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QUEM ESTÁ POR TRÁS DO IBGE: O PERIGO DA GESTÃO IDEOLÓGICA DO AMIGO DO LULA, MÁRCIO POCHMANN

  • Redação
  • 4 de dez. de 2024
  • 3 min de leitura

Um ideólogo a serviço do governo ameaça a credibilidade das estatísticas oficiais


A nomeação de Márcio Pochmann para a presidência do IBGE, feita pelo governo Lula, tem levantado sérias preocupações sobre a independência técnica e a credibilidade do órgão responsável por dados cruciais para a economia e a gestão pública do Brasil. A trajetória de Pochmann, marcada por sua passagem no IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) entre 2007 e 2012, já acendeu alertas entre especialistas. Durante esse período, o IPEA foi transformado em um palco de propaganda governamental, enfraquecendo sua função técnica.


Além disso, Pochmann carrega em seu currículo o fato de ter presidido o Instituto Lula, entidade intimamente ligada ao ex-presidente e à defesa de suas agendas políticas. Essa experiência reforça as preocupações de que ele possa utilizar o IBGE como ferramenta para moldar dados estatísticos em favor de interesses governamentais, colocando em risco a credibilidade de uma das instituições mais respeitadas do país.


Agora, à frente do IBGE, Pochmann continua a defender abertamente posições que ameaçam a estabilidade fiscal e a transparência estatística do país. Ele critica reformas importantes, como a trabalhista e a previdenciária, além de atacar o Banco Central e a privatização da Eletrobras – medidas que ajudaram a melhorar a nota de crédito do Brasil e atrair investidores.


O DISCURSO POLÍTICO NO LUGAR DA TÉCNICA


Um recente artigo de Martha Mayer, ex-diretora de pesquisas do IBGE, publicado em O Globo, traz à tona os perigos da gestão de Pochmann. Em uma palestra de 24 de outubro, o atual presidente do IBGE revelou planos que fogem completamente da missão técnica do órgão, sugerindo uma reformulação ideológica na comunicação do instituto. Segundo Mayer, Pochmann afirmou que a "estrutura verticalizada, hierárquica e autoritária" do IBGE "ficou para trás", ignorando o fato de que o trabalho do órgão depende justamente de sua estrutura técnica e metodológica.


A ex-diretora também destacou a tentativa de Pochmann de usar a China como referência, país que recentemente suspendeu a divulgação de dados de desemprego juvenil, numa política de ocultação de informações desfavoráveis. “Não é exemplo a seguir”, afirmou Mayer, apontando os riscos de um IBGE politizado e afastado de sua natureza imparcial.


DADOS ESCONDIDOS?


Outra revelação alarmante é a decisão de ocultar a palestra de Pochmann no YouTube, tornando-a acessível apenas para quem possui o link. Esse tipo de prática só reforça as suspeitas de que a nova gestão busca reduzir a transparência e moldar as informações de acordo com interesses políticos.


Em um trecho do discurso, Pochmann afirmou: “A comunicação do passado era aquela que o IBGE produzia as informações e os dados, fazia uma coletiva e transferia a responsabilidade para o grande público através dos meios de comunicação tradicional. Isso ficou para trás.” Sem detalhar que estratégias substituirão a abordagem tradicional, suas declarações já causaram desconforto entre técnicos do IBGE, que classificaram a postura como "politização".


UM IBGE INDEPENDENTE É ESSENCIAL


A independência do IBGE é um pilar fundamental para a credibilidade do Brasil no cenário internacional e para a formulação de políticas públicas eficazes. Sob a gestão de Pochmann, no entanto, essa independência está ameaçada.


O governo Lula parece repetir a cartilha de seus aliados na Argentina, onde o Indec, equivalente ao IBGE, foi instrumentalizado pelos governos Kirchner para manipular dados oficiais, mascarando problemas econômicos e prejudicando a confiança dos investidores.

Com um presidente ideologicamente alinhado ao aumento de gastos públicos, com um histórico de liderança em instituições políticas como o Instituto Lula, e hostil a reformas estruturais, o IBGE corre o risco de ser usado como ferramenta política, comprometendo a qualidade das informações e a confiança do povo brasileiro.


Cabe à sociedade e aos especialistas ficarem atentos e exigirem que o IBGE se mantenha fiel à sua missão técnica, longe de pressões ideológicas e políticas. O Brasil não pode permitir que um órgão tão crucial se torne refém de interesses partidários.

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