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Petistas pedem prisão de Eduardo por denunciar autoritarismo do STF no exterior

  • Redação
  • há 12 minutos
  • 2 min de leitura


O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se tornou alvo de uma representação apresentada por Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara. O petista recorreu à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a abertura de um inquérito criminal contra o parlamentar, sob a alegação de que suas atividades nos Estados Unidos configurariam "atentado à soberania nacional".


Segundo o documento, Eduardo Bolsonaro estaria buscando sanções internacionais contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), algo que o PT interpreta como tentativa de “constranger” a Corte brasileira e deslegitimar suas decisões. Para Lindbergh, o parlamentar estaria liderando uma articulação internacional contra o Judiciário brasileiro, o que, segundo ele, poderia configurar até mesmo ameaça ao Estado Democrático de Direito.


Eduardo, crítico contumaz do que considera abusos do STF, tem denunciado nos Estados Unidos o avanço do que ele classifica como censura e autoritarismo por parte de alguns ministros da Corte. Ele também tem buscado apoio internacional para reforçar o debate sobre liberdades individuais no Brasil — especialmente em relação à atuação de Alexandre de Moraes, que tem tomado decisões polêmicas com forte impacto político.


A representação do PT ainda menciona como agravante o apoio de Eduardo à recente declaração do senador norte-americano Marco Rubio, que afirmou que Moraes pode vir a ser sancionado por um eventual governo Trump. A comemoração pública de Eduardo nas redes sociais teria reforçado, segundo os petistas, a necessidade de medidas urgentes.


Entre os pedidos feitos por Lindbergh estão não apenas a abertura de investigação, mas também restrições ao direito de Eduardo de manter contatos internacionais e, em última instância, a possibilidade de prisão preventiva — o que para críticos configura mais um exemplo do uso do aparato estatal para perseguir opositores políticos.


A ação do PT tem sido vista por aliados de Eduardo como uma tentativa de criminalizar a oposição e silenciar vozes que denunciam abusos institucionais. “Querem calar quem tem coragem de expor o que está errado no Brasil. É a inversão total dos valores democráticos”, comentou um integrante da base bolsonarista.

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