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TSE nega direito de resposta sobre falas antigas de Alckmin sobre Lula

  • jornaldadireitaofi
  • 21 de set. de 2022
  • 1 min de leitura

Campanha de Lula alegou que as declarações apresentadas novamente estariam descontextualizadas e configuram desinformação


O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou nesta terça-feira (20) a decisão individual da ministra Maria Claudia Bucchianeri que negou direito de resposta ao candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que compõe a chapa formada pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


O caso trata da utilização de falas antigas do ex-governador de São Paulo contra o PT usadas na campanha eleitoral do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). A campanha de do ex-presidente Lula, que tem Alckmin como vice, alegou que as declarações apresentadas novamente estariam descontextualizadas e configuram desinformação.


Em um dos trechos das falas usadas, o vice-presidente da chapa de Lula afirmava: "Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder. Ele quer voltar à cena do crime". Ao final, o narrador da peça indaga: "Se até o vice do Lula pensa assim, como vou confiar nele?".


A declaração foi feita em 2017.


Ao manter a decisão, por unanimidade, o plenário seguiu o entendimento da relatora. Segundo a ministra, as declarações, embora antigas, são verdadeiras.


"Se as falas trazidas qualificam-se como públicas e notórias, descabe cogitar de fato sabidamente inverídico, pressuposto indispensável para a excepcionalíssima concessão de direito de resposta”, justificou.


O PT, no entanto, argumentou que as propagandas divulgam "informação sabidamente inverídica, caluniosa, difamatória e injuriosa" e que o conteúdo da campanha "fora criado para passar a falsa imagem aos eleitores de que Lula não teria nem sequer o apoio do seu vice candidato à Presidência".


Com informações: Agência Brasil

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