top of page

MP pede prisão de opositores de Maduro na Venezuela incluindo a principal rival para Presidência

Grupo é acusado de conspirar contra referendo para anexar parte do território da Guiana, realizado no domingo (3.dez)

Eles são acusados de 'traição à pátria' e outros crimes por supostamente tentarem interferir no referendo sobre a anexação do território do Essequibo


Além de três coordenadores do partido Vamos Venezuela (Vente Venezuela, em espanhol), de María Corina, o anúncio inclui também opositores no exílio, entre eles o ex-presidente autoproclamado da Venezuela, Juan Guaidó e Julio Borges, ex-presidente da Assembleia Nacional. A eles se somam, entre outros, mandados de prisão contra o presidente da ONG Súmate, Roberto Abdulos, e os ex-ministros chavistas Andrés Izarra e Rafael Ramírez, informou o portal de notícias independente, Efecto Cocuyo.


Saab afirmou que os acusados estão envolvidos em atividades desestabilizadoras e conspiratórias contra oreferendo não vinculante sobre o território do Essequibo, em disputa com a vizinha Guiana. Ele alega que identificou "financiamentos provenientes da lavagem de ativos de organizações internacionais para conspirar contra o desenvolvimento" da consulta popular.


Dois cidadãos americanos, identificados como Damian Merlo e Savoi Jadon Wright (preso na Venezuela desde 24 de outubro), foram mencionados como parte dessa suposta trama. Segundo o Saab, Merlo é um ex-empresário de telecomunicações e ex-assessor de política externa ligado ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e também do presidente de El Salvador, Nayib Bukele.


— O Ministério Público, como titular da ação penal, não permitirá que essas ações fiquem impunes. Preferiram se vender para uma empresa petrolífera transnacional e uma potência estrangeira como os Estados Unidos — disse Saab.


Segundo o procurador-geral, as informações são de uma testemunha protegida familiarizada com as conexões nacionais e internacionais mantidas pelas pessoas mencionadas.


— O que acontece é que este é um regime que sabe que foi derrotado. Se acreditam que com isso vão criar medo, desastre, desmobilização, é muito pelo contrário — disse María Corina em coletiva de imprensa após o anúncio.

bottom of page