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ALERTA: Maduro pode invadir Guiana a qualquer momento. Segurança na fronteira é reforçada.


O Ministério da Defesa anunciou hoje um aumento significativo nas operações de defesa ao longo da fronteira norte do Brasil, em resposta à crescente disputa territorial entre Venezuela e Guiana pela região de Essequibo. O reforço militar em Pacaraima, cidade fronteiriça brasileira com a Venezuela, foi implementado seguindo a solicitação do senador Hiran Gonçalves (PP-RR).


A região de Essequibo, sob administração da Guiana, tornou-se um ponto de tensão devido à descoberta de vastas reservas de petróleo, estimadas em 11 bilhões de barris. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, busca anexar aproximadamente 160 mil km² dessa área, representando cerca de 70% do território total da Guiana.

A situação se agravou às vésperas do referendo convocado por Maduro para decidir sobre a criação da nova província denominada "Guayana Esequiba" em Essequibo.


Gonçalves enfatizou as garantias do ministro da Defesa, José Mucio, de reforçar a presença militar na fronteira, especialmente em Pacaraima, considerado um ponto estratégico para acessar Essequibo. O objetivo do reforço é assegurar a segurança dos brasileiros residentes em Pacaraima diante da iminência do referendo.

A disputa pela região de Essequibo entre Venezuela e Guiana remonta a 1966 e intensificou-se em 2015, quando a ExxonMobil descobriu campos de petróleo na área. A Guiana fundamenta sua reivindicação com base em um laudo de 1899, que estabeleceu as fronteiras atuais. Por outro lado, a Venezuela alega que o território é seu, citando um acordo de 1966 com o Reino Unido.


O referendo agendado para domingo (3) busca conceder a nacionalidade venezuelana a 125 mil habitantes de Essequibo. Enquanto a Guiana propõe resolver o conflito na Corte Internacional de Justiça, a Venezuela busca uma solução negociada. A comunidade internacional observa com cautela o desenrolar desses eventos que podem ter impacto significativo na estabilidade regional.


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