Governo Lula gasta R$ 57 milhões em publicidade institucional
- Redação
- há 1 dia
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Enquanto milhões de brasileiros enfrentam dificuldades com saúde precária, escolas sem estrutura e estradas abandonadas, o Ministério do Turismo, sob o comando de Celso Sabino (União Brasil-PA), resolveu investir mais de R$ 57 milhões em agências de publicidade para promover ações institucionais. O contrato milionário vai vigorar entre junho de 2025 e junho de 2026 e teve como justificativa “ampliar a visibilidade das políticas públicas” da pasta.
Segundo o Diário Oficial da União, as empresas Debrito Brasil Comunicação e Mene e Portella Publicidade foram as vencedoras da concorrência. O valor total do contrato é de R$ 57.574.456,00, incluindo desde o planejamento até a distribuição de conteúdo em múltiplos canais de mídia.
O que chama a atenção, no entanto, é que essa verba bilionária de comunicação institucional pode, na prática, estar servindo mais para promover a imagem do ministro do que para informar a população. No ano anterior, Sabino já havia sido criticado por usar os canais oficiais do ministério para divulgar vídeos onde seu nome é citado seis vezes em menos de dois minutos — em clara tentativa de autopromoção.
Especialistas ouvidos pela imprensa alertam que o uso de publicidade estatal para enaltecer autoridades pode configurar improbidade administrativa, por ferir o princípio da impessoalidade, previsto na Constituição Federal. A Carta Magna é clara ao afirmar que campanhas de órgãos públicos devem ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, e não podem ser utilizadas para promoção pessoal de gestores.
Apesar disso, o governo insiste em destinar cifras milionárias à propaganda, enquanto os brasileiros seguem aguardando soluções reais para problemas urgentes. Para críticos do atual governo, essa prática reforça a velha fórmula da esquerda de usar o dinheiro do povo para fazer marketing institucional — ou, pior, político.
A medida levanta questionamentos sobre as prioridades da atual gestão federal: investir em publicidade institucional ou resolver os problemas reais da população?
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