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O que não esperar de Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça



A gestão de Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça suscita preocupações, especialmente à luz da possível continuidade das diretrizes adotadas durante a gestão de Flávio Dino. O ex-ministro do STF, ao se posicionar estrategicamente durante as celebrações dos eventos de 8 de janeiro, já indicou sua afinidade simbólica com Lula, sugerindo um alinhamento ideológico que pode moldar as políticas do novo Ministério.


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Optando por uma abordagem que destaca mais o que não será feito do que especular sobre as ações concretas, é possível antever que uma política de segurança pública incisiva e aguerrida não será uma marca da gestão de Lewandowski. Seu histórico de atuação no Supremo indica uma postura garantista, distante do modelo de combate à corrupção adotado pela Operação Lava Jato, como evidenciado durante o julgamento do mensalão.


A autonomia concedida a Lewandowski na escolha de seu primeiro escalão, ignorando as objeções do PSB, ressalta a importância atribuída por Lula ao novo titular do Ministério da Justiça. Esta mudança sinaliza uma direção distinta em relação à gestão anterior, cujo presidente do PSB, Carlos Siqueira, perdeu protagonismo.


Não se deve esperar, portanto, que Lewandowski esteja frequentemente nos holofotes da GloboNews, como era comum com Flávio Dino. Este ajuste, embora possa ser considerado um ponto positivo por alguns, levanta questionamentos sobre a transparência e comunicação da gestão do Ministério da Justiça.


Em última análise, é plausível prever que a gestão de Ricardo Lewandowski seguirá as mesmas diretrizes da administração anterior, liderada por Flávio Dino. Esta perspectiva pode ser motivo de preocupação para aqueles que desejam uma abordagem mais incisiva em questões como segurança pública e combate à corrupção.

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