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Mesmo nos EUA, Allan dos Santos segue alvo de ações do Judiciário brasileiro

  • Redação
  • 22 de ago.
  • 2 min de leitura

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O jornalista Allan dos Santos, atualmente residente nos Estados Unidos, foi novamente indiciado pela Polícia Federal (PF) sob acusações de desobediência, difamação e incitação ao crime. O relatório da corporação, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), aponta que Allan teria utilizado perfis falsos na internet para questionar decisões da Suprema Corte, criticar jornalistas e mobilizar a população contra abusos do Judiciário.


De acordo com especialistas de direita, o caso levanta dúvidas sobre a competência do STF, já que Allan dos Santos nunca ocupou cargo público, e a Constituição prevê que a Corte só julgue autoridades como ministros, parlamentares ou o presidente da República. Ainda assim, o ministro Alexandre de Moraes encaminhou o relatório à Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá 15 dias para decidir sobre eventual denúncia formal.


Detalhes do inquérito: liberdade de expressão em xeque

O documento da PF acusa Allan de manter atividades online mesmo após ter sido proibido pelo STF de operar contas nas redes sociais, utilizando perfis alternativos para continuar publicando conteúdo. A corporação classifica o material publicado como “pejorativo e conspiratório” e cita injúria e difamação contra uma jornalista.


Entretanto, juristas e apoiadores do jornalista defendem que o caso se trata de exercício da liberdade de expressão, e não de crime, e alertam para o que consideram um abuso do poder da Suprema Corte ao perseguir cidadãos que divergem ideologicamente do Judiciário.


Outros inquéritos e ações contra Allan

Allan dos Santos também responde a outros inquéritos da PF, incluindo um que investiga suposta exposição de dados de investigadores ligados a processos contra Jair Bolsonaro e aliados. Em abril, ele foi condenado a pagar multa de R$ 15 mil por descumprir restrições do STF sobre uso de redes sociais.


Desde 2021, há mandado de prisão contra o jornalista, acusado de integrar uma organização voltada a atacar o STF. Allan se mudou para os Estados Unidos, onde permanece, e teve pedido de extradição rejeitado. Autoridades norte-americanas chegaram a afirmar que as acusações envolvem apenas liberdade de expressão.


Um diplomata chegou a declarar durante reunião com o Ministério da Justiça: “Só palavras.”


Para analistas de direita, o caso simboliza o uso do Judiciário para silenciar vozes críticas e restringir o debate político no Brasil, levantando questionamentos sobre seletividade e perseguição política.

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