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Lula chama Bolsonaro de frouxo e diz que jamais pediria anistia antes de condenado

  • Redação
  • 2 de jul.
  • 2 min de leitura
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Durante evento de lançamento do Plano Safra nesta terça-feira (1º), o presidente Lula (PT) partiu para o ataque contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), criticando os pedidos de anistia feitos por Bolsonaro diante dos processos judiciais e ridicularizando as campanhas de arrecadação via Pix para custear advogados.


“Eu jamais pediria para vocês fazerem Pix para mim. Guardem seu dinheiro para pagar seus funcionários. E nunca pediria anistia antes de ser condenado. Quem é frouxo não deveria fazer bobagem”, declarou Lula, numa tentativa clara de se colocar como o “corajoso” e responsável diante da opinião pública.


Porém, para muitos, o discurso soa como hipocrisia, já que Lula enfrenta inúmeras acusações de corrupção e mantém uma base aliada que não mede esforços para blindá-lo politicamente, além de ter protagonizado uma gestão marcada por promessas não cumpridas e erros estratégicos.


Bolsonaro tem buscado anistia em função das investigações relacionadas aos ataques às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023, além da investigação sobre a tentativa de impedir a posse de Lula nas eleições de 2022.


Durante o mesmo evento, Lula também criticou o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, alegando falta de responsabilidade fiscal durante o governo Bolsonaro. “Eu via bravatas do Guedes, mas ninguém cobrava responsabilidade fiscal, porque ninguém cobrava teto de gasto”, disse Lula, tentando justificar os problemas econômicos atuais e se posicionar como um gestor honesto que “paga o preço por isso”.


O ministro Carlos Fávaro, responsável pela Agricultura e Pecuária, rebateu declarações da ex-ministra Tereza Cristina, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, que havia questionado os números do Plano Safra. “Ela caiu na fake news”, afirmou Fávaro, em clara demonstração de que as disputas internas dentro da base governista estão longe de estarem resolvidas.


Além disso, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) criticou Bolsonaro por não ter reajustado a tabela do Imposto de Renda em seu mandato, buscando desgastar a imagem do ex-presidente junto ao setor produtivo.


Esse espetáculo mostra mais do mesmo: um cenário de polarização extrema, em que o governo Lula tenta se apresentar como “moralizador” enquanto enfrenta crises econômicas, fiscais e políticas.

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